Energia renovável é aquela obtida a partir de fontes naturais que são inesgotáveis ou que se renovam de forma rápida e constante no ambiente, como a luz e calor do sol, vento e movimento da água. Isso contrasta com as fontes de energia não renovável, como o carvão e o petróleo, que são finitas e se esgotam ao longo do tempo.

A energia solar é uma forma de energia renovável que se origina da luz e do calor do Sol. Ela é gerada através da captura da radiação solar e sua conversão em energia útil, como eletricidade ou calor. Existem duas principais tecnologias utilizadas para aproveitar a energia solar:

1. Energia Solar Fotovoltaica: Neste método, os painéis solares fotovoltaicos são utilizados para converter a luz solar diretamente em eletricidade. Os painéis são compostos por células fotovoltaicas feitas de materiais semicondutores, como o silício, que geram corrente elétrica quando expostas à luz solar. Essa eletricidade pode ser usada imediatamente ou armazenada em baterias para uso posterior.

2. Energia Solar Térmica: Neste caso, a radiação solar é capturada para aquecer um fluido, como água ou um líquido especializado, em um sistema de coletores solares. Esse calor pode ser usado diretamente para aquecimento de água em residências, piscinas, indústrias ou para gerar vapor em usinas de energia térmica.

A energia solar é uma fonte abundante e limpa de energia, amplamente disponível em todo o mundo. Ela é considerada uma das soluções mais promissoras para combater as mudanças climáticas e reduzir a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para um futuro mais sustentável e resiliente.

No contexto da geração distribuída, o caminho da energia é caracterizado por um processo descentralizado de produção de energia elétrica, onde a geração ocorre em múltiplos pontos próximos aos locais de consumo. Esse modelo contrasta com o tradicional, onde a energia é gerada em grandes usinas distantes dos centros de consumo e transmitida por longas linhas de transmissão.

No caso da geração distribuída, a energia é geralmente produzida por meio de fontes renováveis, como painéis solares fotovoltaicos ou outras tecnologias instaladas em residências, empresas, edifícios comerciais, indústrias ou em pequenas usinas próximas às áreas urbanas.

O caminho da energia na geração distribuída pode ser resumido da seguinte forma:

1. Geração: A eletricidade pode ser obtida a partir da transformação energia proveniente de diversas fontes, como o sol, vento, água dos rios e gás natural. Na geração distribuída a produção da energia acontece em pequena escala por meio de sistemas fotovoltaicos.

2. Distribuição: A energia gerada localmente é utilizada diretamente no local de geração ou distribuída para outros pontos de consumo próximos, por meio de sistemas de distribuição de baixa tensão, como redes elétricas locais ou micro redes.

3. Consumo: A energia é consumida pelos usuários finais, incluindo residências, empresas, edifícios comerciais e indústrias, reduzindo a dependência da rede elétrica centralizada e promovendo a autonomia energética.

O caminho da energia na geração distribuída representa uma abordagem mais resiliente, eficiente e sustentável para o fornecimento de energia, promovendo a diversificação da matriz energética, a redução das emissões de gases de efeito estufa e o aumento da segurança e autonomia energética das comunidades.

Geração Centralizada (GC)

Imagine usinas solares imensas, como campos extensos de painéis fotovoltaicos, localizadas em áreas remotas com alta incidência solar. Elas capturam a luz do Sol e a convertem em eletricidade em larga escala, transportando essa energia por longas linhas de transmissão para cidades e residências. São projetos de energia solar fotovoltaica acima de 5 MW, como usinas de grande porte, fazem parte da geração centralizada (GC). A energia gerada pela GC pode ser comercializada em dois ambientes de contratação: o Ambiente de Contratação Livre (ACL) e o Ambiente de Contratação Regulada (ACR).

No ACL, geradoras, comercializadoras, consumidores livres e especiais compram e vendem energia em negociação aberta entre compradores e vendedores (contratos bilaterais e contratos de compra de energia – PPAs), com o preço acordado diretamente entre as partes.

Já no ACR, as geradoras participam de leilões de energia elétrica, cujas diretrizes são estabelecidas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com detalhes contratuais estruturados pela ANEEL e procedimentos licitatórios realizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Geração Distribuída (GD)

A geração distribuída de energia solar se destaca como uma alternativa promissora e transformadora no cenário energético atual. Em contraste com o modelo tradicional de geração centralizada em grandes usinas, a geração distribuída democratiza o acesso à energia limpa, colocando o poder nas mãos de consumidores residenciais, comerciais e industriais.

São sistemas solares de pequeno e médio porte, com capacidade instalada de até 5 MW.

Em vez de usinas gigantescas, a geração distribuída propõe um exército de pequenas centrais geradoras: painéis solares instalados em telhados de residências, empresas e até mesmo em comunidades. Essa energia solar é gerida localmente, consumida no próprio local ou injetada na rede elétrica, conectando a comunidade.

Existem três principais tipos de sistemas fotovoltaicos, sendo eles:

- Sistema Off Grid (Isolado)

Este sistema funciona de forma independente da rede elétrica, utilizando baterias para armazenar o excedente de energia gerada durante o dia. Ideal para locais remotos e de difícil acesso ou com instabilidade na rede elétrica.

- Sistema On Grid (Conectados à rede)

São os sistemas de geração conectados à rede elétrica e localizados próximos ao ponto de consumo. A energia gerada pelos painéis solares é utilizada para alimentar a residência ou negócio.

O objetivo da geração distribuída é reduzir o uso da energia do mercado cativo pela geração solar, visando economizar na conta de energia ou simplesmente consumir uma energia mais limpa e sustentável.

- Sistema Híbrido

Combinam as características dos sistemas On Grid e Off Grid, com a possibilidade de armazenamento de energia através de baterias para fornecer eletricidade quando necessário.

Os painéis solares são os protagonistas da sua jornada solar. Eles são compostos por diversas células fotovoltaicas, geralmente feitas de silício, que convertem a luz do Sol em eletricidade na forma de corrente contínua (CC).

O inversor é peça fundamental para que você possa utilizar a energia solar em seus eletrodomésticos e equipamentos. Ele converte a corrente contínua (CC) gerada pelos painéis solares em corrente alternada (CA), que é o padrão utilizado na rede elétrica e em nossos dispositivos.

A estrutura de montagem é responsável por fixar os painéis solares no telhado ou no solo com segurança e estabilidade. Ela deve ser dimensionada de acordo com o peso dos painéis, as condições climáticas da região e as características do local de instalação.

Cabos e conexões de qualidade garantem a transmissão eficiente da energia solar entre os diferentes componentes do sistema. É importante escolher cabos com a bitola adequada e conectores compatíveis com os equipamentos utilizados.

Um eletrocentro, também conhecido como sala elétrica, é uma construção modular pré-fabricada projetada para abrigar e proteger equipamentos elétricos de baixa, média e alta tensão, tais como: transformadores, chaves, disjuntores etc.

Uma cabine de medição e proteção, também conhecida como cubículo de medição, é um compartimento modular pré-fabricado projetado para abrigar e proteger equipamentos elétricos de média tensão, especialmente destinados à medição do consumo de energia e à proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos.

Sistemas de monitoramento e controle permitem acompanhar em tempo real a performance do seu sistema solar, como a geração de energia, o consumo e o estado das baterias. Isso facilita a identificação de problemas e a otimização do sistema.